Bonus gratis do jogo cassino giros portugal

  1. Instalar Poker Texas Em Brasil 2023: É um slot de baixa a média variação com um retorno teórico decente para o jogador de 95,77%
  2. Casino Online Gratis Spins Em Brasil - O valor do Super Jackpot cresce e diminui antes de atingir seu máximo
  3. Roda Ao Melhor Caça-Níqueis Virtuais Jogo Em Brasil: O prêmio oferecido pelo Roxy Palace Casino nesta promoção será compartilhado pelos 10 melhores jogadores

Regras da melhor máquinaso melhor caça-níqueis

Quais As Regras Do Poker Em Brasil
Quase todos os pokie Betsoft oferece uma aventura incrível e muita diversão
Jogos Cassino Na Web Grátis Em Brasil 2023
A seção de video poker inclui jogos como Jacks or Better, Deuces Wild e muito mais
As Rodadas Grátis começam com um multiplicador de 1x e aumentam em um para cada rodada, portanto, quanto mais rodadas grátis você ganhar, maior será o seu multiplicador

Um dos maiores cassinos da europa em portugal

Todos Os Jogos Caça-Níqueis Em Brasil
Se você google para o pior casino em Las Vegas, é provável que você vai ser mostrado este
Qual Apostar Para Ganhar Na Loteria Em Brasil
Os anunciantes que estavam errados dizem que os anúncios não levaram a jogos de azar menores de idade
Roleta Ao Vivo Cassino Em Brasil

Coletivo de Dramaturgia

Bem-vindx

Coletivo de Dramaturgia fundado em 2013.

Surgido nos corredores da SP Escola de Teatro da necessidade de um espaço mais amplo para a reflexão da dramaturgia contemporânea, alguns aprendizes de dramaturgia da Escola articularam discussões públicas sobre seus próprios textos e textos de jovens dramaturgos convidados.

Revista

M A L D I T A

_a revista dos Malditos Dramaturgos

Terceira edição

Lançamento: 30.07.21

“É uma tristeza abissal, como se eu fosse um planeta anão diante de
Júpiter e estivesse atraído e apartado ao mesmo tempo, como se eu
fosse poeira de estrela jogada no meio do universo interminável pra ser
devorada pelos seres que vieram antes dos deuses, pra desaparecer no
ventre de uma baleia cósmica ainda maior que o sol.”

Daniel Veiga em Antes dos Deuses

Textos Malditos

Portão – de Cristina Santos

Página 3 MULHER: Não passamos de uma simples marionete fazendo tudo que nos mandam. HOMEM: Em algum lugar, há alguém confortavelmente sentado em uma poltrona fofa, deliciando-se com a leitura de um livro. MULHER: E nesse livro, nessas páginas, nessas linhas, estão as nossas vidas. (PAUSA) Alguém sabe antes de nós tudo o que vai acontecer. HOMEM: E alguns desses exemplares estão perdidos … esquecidos em alguma prateleira pouco visitada de uma biblioteca ou livraria. (PAUSA) Isso é assustador. MULHER: Eu diria decepcionante. Não temos vontade própria. HOMEM: Se isso é verdade, por que não tomamos uma providência? MULHER: Talvez isso esteja escrito em alguma parte do script. Homem e mulher tomam consciência de que tudo que os cercam é apenas a criação da mente de alguém … de um escritor … que os criou apenas para embalar as horas de um outro alguém. HOMEM: Que qualquer coisa que façamos: dramática ou não, irônica ou não, engraçada ou não, não passaria apenas de uma pitada de emoção para que o leitor não durma no meio da leitura. (PAUSA) Não passamos de reles personagens dentro de uma peça de quinta categoria. MULHER: O que será que vem a seguir? HOMEM: Um louco vai entrar pela nossa porta, dizendo que um assalto e não vamos alterar o nosso estado emocional. MULHER: Isso seria interessante … quebrar a rotina da nossa monótona vida. (SOM DE PORTA SENDO ARROMBADA)   Texto lido na Livraria Martins Fontes em 27 de fevereiro de 2015. Imagem: Quadro de 1956: Bond of Union – de: Maurits Cornelis Escher (1898-1972)
Leia mais

O Fã – Ouvi Contar – por Márcio Tito

Quando dinheiro não é problema, o que substitui a questão? A Cultura, a gazeta fm, a credibilidade? A maior tragédia da vida seria ver coisas inesperadas? A maior agressão (psicológica) à que estamos sujeitos seria…  Vivermos para assistir a todas as nossas expectativas perdendo força! O problema não é o dinheiro! O problema é que você se vendeu! Que tempo é este onde os súditos cobram qualidade ideológica de seus reis? Todos fazem, eu sei, mas você que é você, que é alguém para mim, você precisa ser melhor! Eu preciso alçar vôo partindo da pista dos teus acertos. Tua perfeição me eleva. Teus defeitos me tombam, sinto dor e miséria, preciso matar ou morrer – MELHORE! Marc Chapman mata seu ídolo e fica nu. Nas imediações do crime abre um livro e fala com o Diabo. Aqui, o fã, potencial assassino, através da ação que dribla a violência física, ainda é capaz de ultrapassar a metáfora da nudez e, ativamente, desnudar seu objeto para tomar sua forma material. O vestido é simulacro para nova persona. Quer reencarnar quem ainda vive. Colado neste paradoxo, cantar em cativeiro é caber na boca da gaiola. Surge aqui o único procedimento que a direção propõe. Este acerto foi capaz de ultrapassar o drama e re-configurar sua forma dialógica tradicional, este encontro entre cena e dramaturgia aponta para a mais poderosa intenção do texto (imaginando que se queira um trabalho pautado na contradição radical das personagens ali colocadas em situação). Quando o texto sintonizar a frequência do momento em que a refém se faz a própria voz do opressor, sem abrir mão da beleza estética do canto, estaremos diante (e dentro) das sutilezas mais contemporâneas e potentes que a dramaturgia apresenta.     “Diálogos – Crítica Imediata”, feito durante a Satyrianas 2016. http://www.satyrianas.com.br/o-fa-ouvi-contar/
Leia mais

[CRÍTICA] “Entre Vãos” poetiza o abandono dos despejados – por Vana Medeiros

Passei a semana toda introspectiva, sendo afetada por algo que me aconteceu. Uma peça que eu vi: três peças. Acompanhei nas últimas semanas o projeto Entre Vãos, da Digna Companhia. O projeto (como tantos dos bons) me parece ter saído de uma ótima pergunta: o que aconteceu com os moradores despejados do São Vito, o famoso Treme-Treme, edifício que foi finalmente demolido em 2011, depois de uma espera de anos entre ameaças? A partir daí, e se toparmos o convite de assistir às três narrativas – em dias diferentes, já que elas são simultâneas -, conheceremos as histórias de três ex-moradores da ocupação habitacional, que foram expulsos de seus lares e jogados de volta neste monstro de concreto que nos engole todos os dias, São Paulo. As histórias, independentes entre si, estão também profundamente interligadas, e formam um mosaico instigante, contaminando-se em diversos pontos, e em especial tematicamente. As três histórias, muito mais do que citarem umas às outras, têm em comum seus discursos: falam de morte, de loucura, de suicídio e principalmente de abandono. O que é o despejo senão um abandono forçado daquele que já foi abandonado pelo poder? Fala-se aqui do despejo daqueles corpos do São Vito, mas é ainda do despejo de suas forças de trabalho, de seus afetos, de seus modos de relação, de seus devires e de suas demandas, que, se já não eram párias no círculo das pulsões sociais, passam a ser. Com a saída do São Vito, corpos que parecem não ter mais lugar no espaço, circulam ligados apenas a uma espécie de não pertencimento que só pode ser criado pelo despejo, pela morte social prematura a que eles são condenados. O comovente aqui é que eles parecem não ter se dado conta disso. Tanto o Anjo do Corredor, quando a Balconista e o …
Leia mais

Colateral – por Maurício Ferreira

(DTox está dirigindo o carro, Darling está no banco do passageiro mexendo em seu celular e Mateus no banco de trás.) MATEUS Darling para de ficar respondendo as mensagens desse cara, ele não te merece. DARLING Fica na sua Mateus, senão não te deixo beber do meu whisky. MATEUS Meus 18 anos, vou beber até cair. Pena que o Gustavo preferiu ir pra Plus X, queria tanto que ele tivesse vindo também. DARLING Esquece o Gustavo bee, qualquer coisa se contenta aqui com o DTox. DTOX Tá me estranhando Darlingzinha? A fruta que eu gosto quem fornece é você. (Chegam à loja de conveniência.) DARLING A gente já volta Mathew, quer alguma coisa além do Whisky? DTOX Um leitinho? MATEUS Vai à merda vocês dois. (Darling e DTox saem do carro e vão para a loja de conveniência. Mateus fica no carro vendo fotos de Gustavo em seu celular. Leandro bate na janela do carro. Mateus se assusta. Leandro faz sinal com as mãos para que Mateus abra a janela.) LEANDRO Desculpa, te assustei? MATEUS Não, eu só tava distraído. LEANDRO Meu nome é Leandro e o seu? MATEUS Mateus. LEANDRO Oi Mateus. Eu tava indo para Ubatuba mas o meu gps não tá dando sinal. Acho que me perdi. MATEUS Nossa, você tá bem perdido. Você tem que descer toda a rua e lá no final virar à direita. Você vai andar mais uns quinze minutos e vai cair na Marginal Tietê, daí é só ir seguindo as placas. (Leandro olha fixamente para os olhos de Mateus, que fica sem graça.) LEANDRO Desculpa por ficar encarando, é que seus olhos tem uma cor tão bonita, é um verde bem penetrante. MATEUS Obrigado? LEANDRO Eu tô tão cansado. Tô dirigindo há horas e não conheço nada por aqui, talvez seja meio perigoso dirigir desse jeito. Você não conhece um hotelzinho barato por aqui? MATEUS Por aqui? Hmmm, não sei… LEANDRO Você mora aqui perto? (DTox se aproxima de Leandro pelas costas.) DTOX Algum problema? LEANDRO Não. Nenhum problema. Obrigado Mateus. MATEUS Boa viagem. (Leandro sai. Dtox entra no …
Leia mais

Mentiras – por Maurício Ferreira

RAPAZ Não busco mais o amor. Meu coração? Já nem sei mais. Isso é bobagem! Bullshit! Não importa, esse tipo de amor é um sentimento inventado para os fracos se perderem e nunca mais se acharem. Esse tipo de amor já não machuca mais o meu coração, já não penso mais em quem um dia amei e parar de pensar nele foi fácil, a vida é feita de escolhas, escolhi não mais amar. A vida me mostrou outras possibilidades: Grindr, Tinder, Scruff, Sauna, Banheirão. São tantas as possiblidades de ser feliz, porque as pessoas ainda insistem em amar? “Sexo, drogas e rock and roll”, quem disse que essas são as três coisas essenciais da vida foi um gênio! Porque amar? Nem sei mais! Meu coração? Deixei com quem acreditei um dia ser o amor da minha vida e se você quiser saber do meu coração pergunte a ele, pois dele, já nem sei mais.     Texto escrito no Workshop de Compartilhamento “Amor e Violência – Funarte” – Outubro/2016
Leia mais