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Coletivo de Dramaturgia

Bem-vindx

Coletivo de Dramaturgia fundado em 2013.

Surgido nos corredores da SP Escola de Teatro da necessidade de um espaço mais amplo para a reflexão da dramaturgia contemporânea, alguns aprendizes de dramaturgia da Escola articularam discussões públicas sobre seus próprios textos e textos de jovens dramaturgos convidados.

Revista

M A L D I T A

_a revista dos Malditos Dramaturgos

Terceira edição

Lançamento: 30.07.21

“É uma tristeza abissal, como se eu fosse um planeta anão diante de
Júpiter e estivesse atraído e apartado ao mesmo tempo, como se eu
fosse poeira de estrela jogada no meio do universo interminável pra ser
devorada pelos seres que vieram antes dos deuses, pra desaparecer no
ventre de uma baleia cósmica ainda maior que o sol.”

Daniel Veiga em Antes dos Deuses

Textos Malditos

Banheirão – por Maurício Ferreira

(Eles conversam enquanto lavam e secam as mãos.) 1. Me dá seu telefone. 2. Não dá, preciso ir. 1. Eu gostei de você, queria mais. 2. Você mora por aqui? 1. Sim, pertinho, na rua de cima. Quer ir lá? 2. Não dá, minha mulher tá me esperando lá fora. 1. Você é muito gostoso! 2. Obrigado. 1. Me dá seu telefone vai. 2. Não dá cara. 1. Eu sou discreto, não vou te dar B.O. não. 2. Tá bom então vai. Anota aí. Vou te dar o do meu serviço. Dois sete três quatro – cinco zero meia nove. 1. Meia nove, hmmm, aí sim hein, quero experimentar… 2. Beleza, vou nessa. 1. Gostei viu, delícia. 2. Falou! (02/2014) Foto: Cena do filme “Taxi Zum Klo” de Frank Ripploh.
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Barquinho na Enchente – por Maurício Ferreira

  Começa assim, com uma vontade de olhar e adivinhar o seu pensamento. Começa com silêncio. Não tem palavra que caiba. Tem gesto. Um olhar com medo e desejo, uma tentativa falha de fingir que não estou olhando, que não estou a fim, que nem estou ali. Perco! Derrotado, passo a tentar manter o equilíbrio, o foco, a vida. Mas sou fraco e o tédio me consome lá fora. Me rendo! Porque aqui dentro é muito melhor. Me rendo, vou ao encontro do meu desejo, me agacho e sinto primeiro o cheiro. Já de olhos fechados, abro a boca e deixo entrar, não tive nem tempo de olhar muito, daqui de onde estou já nem consigo ver muita coisa, uma pena porque sou vouyer, adoro olhar! Ver me instiga mais do que sentir. O tempo passa rápido e eu sei que o fim já está próximo, sinto minha garganta molhar, odeio esse gosto amargo, mas aguento, pois esse é o meu papel. Me sinto útil, me sinto satisfeito, me sinto vivo. A vida é uma aventura e eu sou um barquinho na enchente.       Exercício de escrita feito no Workshop de Compartilhamento “Amor e Violência” do Laboratório da Cena Funarte – Malditos Dramaturgos. Flaviane Gonçalves. Outubro/2016
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Colateral – por Maurício Ferreira

(DTox está dirigindo o carro, Darling está no banco do passageiro mexendo em seu celular e Mateus no banco de trás.) MATEUS Darling para de ficar respondendo as mensagens desse cara, ele não te merece. DARLING Fica na sua Mateus, senão não te deixo beber do meu whisky. MATEUS Meus 18 anos, vou beber até cair. Pena que o Gustavo preferiu ir pra Plus X, queria tanto que ele tivesse vindo também. DARLING Esquece o Gustavo bee, qualquer coisa se contenta aqui com o DTox. DTOX Tá me estranhando Darlingzinha? A fruta que eu gosto quem fornece é você. (Chegam à loja de conveniência.) DARLING A gente já volta Mathew, quer alguma coisa além do Whisky? DTOX Um leitinho? MATEUS Vai à merda vocês dois. (Darling e DTox saem do carro e vão para a loja de conveniência. Mateus fica no carro vendo fotos de Gustavo em seu celular. Leandro bate na janela do carro. Mateus se assusta. Leandro faz sinal com as mãos para que Mateus abra a janela.) LEANDRO Desculpa, te assustei? MATEUS Não, eu só tava distraído. LEANDRO Meu nome é Leandro e o seu? MATEUS Mateus. LEANDRO Oi Mateus. Eu tava indo para Ubatuba mas o meu gps não tá dando sinal. Acho que me perdi. MATEUS Nossa, você tá bem perdido. Você tem que descer toda a rua e lá no final virar à direita. Você vai andar mais uns quinze minutos e vai cair na Marginal Tietê, daí é só ir seguindo as placas. (Leandro olha fixamente para os olhos de Mateus, que fica sem graça.) LEANDRO Desculpa por ficar encarando, é que seus olhos tem uma cor tão bonita, é um verde bem penetrante. MATEUS Obrigado? LEANDRO Eu tô tão cansado. Tô dirigindo há horas e não conheço nada por aqui, talvez seja meio perigoso dirigir desse jeito. Você não conhece um hotelzinho barato por aqui? MATEUS Por aqui? Hmmm, não sei… LEANDRO Você mora aqui perto? (DTox se aproxima de Leandro pelas costas.) DTOX Algum problema? LEANDRO Não. Nenhum problema. Obrigado Mateus. MATEUS Boa viagem. (Leandro sai. Dtox entra no …
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Gestão do ser corrido ao pé – por Arthur Martinez

Sempre que encontrava algo melhor, ela o trocava. Tinha a sensação de ápice. Algo fugido de dentro, do centro. Algo abominável. Procurava o pé. Procurava sempre pelo pé. Jamais sorria.   Tentava de todo modo se livrar da desagradável criatura. Em vão, sempre em vão. Era mais forte, mais alto e visivelmente superior.   Cortava-lhe lasquinhas do dedão esquerdo. Tentava feri-lo. E corria de medo dele. Morria de medo dele.   Tinha porém uma curiosidade, unida com uma coragem inusitada.   Forte e lerdo, ele acordava. Fazia dois movimentos bestiais e retornava ao seu sono íntimo e refrescante. Voltado para o sol. O segundo sol.   Ela precisava trocá-lo, e tocá-lo em outra extremidade do seu ser corrente. Prendê-lo em seu arco flamejante. Cortá-lo novamente, quem sabe?   Foi-se em nova investida: Cuspir-lhe à cara. Falsos trejeitos a desconcertaram.   Gestão de seus movimentos.   Estava pra desistir diante de tudo aquilo que era a criatura. Pensou-se em ir. Pensou-se ali. Logo, pensou em ficar. Tentar tudo novamente. Acordar sem despertá-lo.   Foi-se uma, duas e logo a terceira batida: Dormia profundamente em seu recanto não mais silencioso.   Foi-se quatro, cinco e a sexta batida: Virou-se para o lado.   Foi-se sete, oito, nove e a décima batida: Trovoadas seguidas de vento!   Acordara o gigante! Seus pés bateram no chão com impressionante força e firmeza. Ela sucumbiu diante do pesado pó.   Distante corrida até o fim seguro.   Precipitou-se a desistir. Indo embora pelo torto caminho de pedra lascada e seca. Água em teus olhos. Água salgada surgia, embaçando sua visão.   Ele se aproximava. Seu desespero, seu choro, sua pulsação antes pendentes, explodiram.   Aproximava-se. Suspense mórbido.   Foi então que a criatura sorriu. A ergueu com sua mão de pele tão dura. Diante dela o gigante sorriu.   Não iria mais trocá-lo. Apenas tocá-lo. Para sentir. Sentiu-o como havia sonhado em sentir seu predecessor inexistente.   Por fim sorriu.
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Ser como mistério – por Flaviane Gonçalves

Há quem ainda ache que estar dentro dos limites é Ser Confinada enrijecida invalidada à perfeição à inexistência.   Agradeço por estar fora Inóspita e solta pensando trepando realizando.   Ver é pouco posso além.   Quero tanto pisar na terra com a outra suja quente transtornada expandindo tudo além da norma do corpo da luta do gozo.   Feita de raíz, sol e lama pela necessidade envelhecida por dor embrutecida vai  forte vem sábia explodindo barreiras limites fronteiras.   Aprendi que aprender a aprender era crescer até o infinito onde ninguém sabe. Sendo nada e expansão como o Mistério. 20/04/16        
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