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Coletivo de Dramaturgia

Bem-vindx

Coletivo de Dramaturgia fundado em 2013.

Surgido nos corredores da SP Escola de Teatro da necessidade de um espaço mais amplo para a reflexão da dramaturgia contemporânea, alguns aprendizes de dramaturgia da Escola articularam discussões públicas sobre seus próprios textos e textos de jovens dramaturgos convidados.

Revista

M A L D I T A

_a revista dos Malditos Dramaturgos

Terceira edição

Lançamento: 30.07.21

“É uma tristeza abissal, como se eu fosse um planeta anão diante de
Júpiter e estivesse atraído e apartado ao mesmo tempo, como se eu
fosse poeira de estrela jogada no meio do universo interminável pra ser
devorada pelos seres que vieram antes dos deuses, pra desaparecer no
ventre de uma baleia cósmica ainda maior que o sol.”

Daniel Veiga em Antes dos Deuses

Textos Malditos

Barrigas – por livy

Barrigas amplas imensas gigantes pesadas e redundantes. Barrigas cheias. A barriga enche, A vida enche, A vida vai, A barriga cai. E a gente leva barriga e vida como pode.   Foto: Márcio Diniz, Protesto em apoio à professora Thaís Oliveira, moradora de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro, que foi ofendida por internautas após publicar uma foto de biquíni em sua página no Facebook, em janeiro de 2015.
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A história do mar que entrou pela janela e afogou o piano – por Cristina Santos

“Tô quebrada. O problema é que eu tô quebrada. Não sei se nasci assim ou fui me quebrando aos poucos com a respiração. Quebrada como uma caneca ou um prato que caiu, não adianta colar, aí não serve pra nada. Assim como uma mala sem alça. Quem quer algo quebrado? Ninguém. Eu também não. A verdade é que algumas pessoas vencem e outras, por mais que tentem, tentem … elas não vencem. E está tudo bem também. Ás vezes, quase sempre, viver pra mim é algo tão difícil, tão incômodo, quanto um espinho na cutícula já machucada. É como … eu me sinto como se estivesse dentro de uma máquina ligada de lavar roupas. Sempre. Sempre. Sempre. O tempo todo. Aí tudo fica misturado.”   Cena apresentada em Leituras Malditas! dia 03/11/2017 Ilustração de 1917: Seated Woman With Bent knee – de Egon Schiele (1890-1918)
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Cotidianamente – por Vana Medeiros

E até aquele dia havia existido nele um medo inconfessável do fracasso   Por isso, não fazia nada Veja bem: fazia   Dedicava-se em suma a qualquer atividade que carregasse em si a aparência de alguma coisa embora na realidade analisando detalhadamente não trouxesse a essência de coisa nenhuma.   Ocupava-se todos os dias cotidianamente de grandes distrações diárias embora não houvesse viva alma no mundo todo que pudesse culpá-lo de ócio ou deus me livre – de inutilidade Era um útil de fachada, mas um útil   Fazia a engrenagem girar, era o que importava   Soterrava-se no silêncio do meio-dia.  
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[CRÍTICA] “Entre Vãos” poetiza o abandono dos despejados – por Vana Medeiros

Passei a semana toda introspectiva, sendo afetada por algo que me aconteceu. Uma peça que eu vi: três peças. Acompanhei nas últimas semanas o projeto Entre Vãos, da Digna Companhia. O projeto (como tantos dos bons) me parece ter saído de uma ótima pergunta: o que aconteceu com os moradores despejados do São Vito, o famoso Treme-Treme, edifício que foi finalmente demolido em 2011, depois de uma espera de anos entre ameaças? A partir daí, e se toparmos o convite de assistir às três narrativas – em dias diferentes, já que elas são simultâneas -, conheceremos as histórias de três ex-moradores da ocupação habitacional, que foram expulsos de seus lares e jogados de volta neste monstro de concreto que nos engole todos os dias, São Paulo. As histórias, independentes entre si, estão também profundamente interligadas, e formam um mosaico instigante, contaminando-se em diversos pontos, e em especial tematicamente. As três histórias, muito mais do que citarem umas às outras, têm em comum seus discursos: falam de morte, de loucura, de suicídio e principalmente de abandono. O que é o despejo senão um abandono forçado daquele que já foi abandonado pelo poder? Fala-se aqui do despejo daqueles corpos do São Vito, mas é ainda do despejo de suas forças de trabalho, de seus afetos, de seus modos de relação, de seus devires e de suas demandas, que, se já não eram párias no círculo das pulsões sociais, passam a ser. Com a saída do São Vito, corpos que parecem não ter mais lugar no espaço, circulam ligados apenas a uma espécie de não pertencimento que só pode ser criado pelo despejo, pela morte social prematura a que eles são condenados. O comovente aqui é que eles parecem não ter se dado conta disso. Tanto o Anjo do Corredor, quando a Balconista e o …
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Barquinho na Enchente – por Maurício Ferreira

  Começa assim, com uma vontade de olhar e adivinhar o seu pensamento. Começa com silêncio. Não tem palavra que caiba. Tem gesto. Um olhar com medo e desejo, uma tentativa falha de fingir que não estou olhando, que não estou a fim, que nem estou ali. Perco! Derrotado, passo a tentar manter o equilíbrio, o foco, a vida. Mas sou fraco e o tédio me consome lá fora. Me rendo! Porque aqui dentro é muito melhor. Me rendo, vou ao encontro do meu desejo, me agacho e sinto primeiro o cheiro. Já de olhos fechados, abro a boca e deixo entrar, não tive nem tempo de olhar muito, daqui de onde estou já nem consigo ver muita coisa, uma pena porque sou vouyer, adoro olhar! Ver me instiga mais do que sentir. O tempo passa rápido e eu sei que o fim já está próximo, sinto minha garganta molhar, odeio esse gosto amargo, mas aguento, pois esse é o meu papel. Me sinto útil, me sinto satisfeito, me sinto vivo. A vida é uma aventura e eu sou um barquinho na enchente.       Exercício de escrita feito no Workshop de Compartilhamento “Amor e Violência” do Laboratório da Cena Funarte – Malditos Dramaturgos. Flaviane Gonçalves. Outubro/2016
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Um dia chega – por Filipe P.

Não sou muito a favor de explicar texto teatral,ele precisa se sustentar por si só,  mas de vez em quando pode ser útil dar uma dica de qual exatamente foi sua ins-piração. Então, aí vai uma breve introdução: esta é uma cena que criei, que supostamente deve durar apenas alguns minutos. Supostamente. É sobre a escuta e sua falta, sobre o quanto casais conseguem dizer muito com poucas ou nenhuma palavra, e ainda assim fracassam tragicomicamente em comunicar suas verdadeiras angústias. Ou algo do tipo. PS: Pode parecer besteira, parnasianismo aguado, até, mas as pontuações são muito importantes. De verdade. Se eu fosse recomendar algo sobre a transposição do texto pra cena, eu recomendaria investiga-las.   Um dia chega Um casal de velhos, sentados à mesa no café da manhã. Velho: … Velha: … Velho: …? Velha:…! Velho: … Ah, muito obrigado. Velha: … Velho: … Eu disse: “muito obrigado”. Velha: … Eu ouvi, não sou surda. Velho: … Hahahahahahaha! Velha: O que é tão engraçado? Velho: Isso! Velha: Você vê mais alguém rindo além de você? Velho: … Velha: …! Velho: Essa eu não entendi. Velha: E de quem é o problema? Velho: … Certo. Vou chamar… Velha: Quem? Velho: Ah. Droga… verdade… Velha: …,  …,  …! Velho: ?!? Velha: E fim de conversa. Velho: Ah, é? Então tá, então. Velha: …! Velho: . Velha: …!!! Velho: . Velha: …? Velho: . Velha: … Por que você não reage? Velho: . Velha: Não me force a isso! Velho: ? Velha: Eu não posso, seria demais pra mim, depois de tudo, de tanto tempo, admitir o fracasso seria admitir que a própria vida não tem sentido, e depois que abrirem os sótãos, o que irão encontrar, e se descobrirem que… (um ruído quase imperceptível ao fundo) Velho: Você escutou isso? Velha: Você está me escutan- espera, ouvi uma coisa? Velho: Sim! Finalmente aconteceu! Eles decidiram acabar com tudo! Velha: Ah, que alívio! … Podemos esquecer essa conversa, então? Velho: A vida não tem sentido mesmo.   Os dois se dão as mãos. Um crescendo de estrondos. O …
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